Você já usou um Guia de Ruas?

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Henri Coelho

08 de out de 2019

· 5 min de leitura

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Na semana passada estava conversando com minha filha sobre como nos adaptamos rapidamente a aplicativos como o Waze, ou Google Maps, ou mesmo aos já antigos GPS, que usávamos antes destes aplicativos, e nos esquecemos como era a vida antes dele.

Falei pra ela sobre o Guia de Ruas da cidade de São Paulo, que andava sempre no carro pra nos socorrer nas viagens a endereços desconhecidos. Uma realidade que, para ela que ainda não chegou aos 20 anos, é inimaginável.

Assim como estas novidades chegam e se incorporam ao nosso dia a dia, a ponto de nos causar amnésia em relação à situação anterior, há várias empresas que aparecem pra nos ajudar, seja na pessoa física ou na pessoa jurídica, e que certamente nos causam um grande impacto.

Poderia falar de várias famosas, que são exemplos que todos conhecem, como a hoje desleal disputa entre Streaming de Vídeo x Locadoras de Vídeo, personificadas em Netflix x Blockbuster, ou pela briga entre Taxi e Uber, mas vou falar de uma experiência pessoal em um mercado diferente.

Recentemente contratamos uma consultoria, e teremos os deslocamentos dos consultores a partir de Florianópolis para São Paulo já na próxima semana. Sendo assim, precisamos comprar as passagens aéreas e as reservas de hotel para o período.

Há mais tempo isto ficava a cargo de uma agência de viagens, que nos assessorava nestes assuntos. Posteriormente a compra passou a ser feita por um dos sócios, usando um cartão de crédito corporativo, ou ainda internamente com algum recurso que fazia as buscas, anotava as melhores opções e depois nos trazia para entrarmos nos sites e comprarmos.

Alguns sites surgiram para ajudar nas reservas de hotéis, ou ainda na busca das passagens aéreas como referencial, mas a questão de envolvimento de tempo continuava a mesma: era necessário entrar na página de cada companhia aérea pra comprar com segurança, ou ainda fazer uma reserva de hotel por um intermediário achando que o preço ofertado era o melhor.

Daí surgiu o acesso a uma nova empresa, a Open Travel. Após o cadastro no site e habilitação do serviço, as buscas estavam todas disponíveis para serem feitas pelo administrativo da empresa, somente com envolvimento dos sócios no momento da aprovação final, usando um cartão de crédito já cadastrado.

As reservas foram feitas e mantidas por tempo suficiente para que não precisasse interromper algo para fazer um pagamento pra não perdê-la. Há até possibilidade de 2 aprovações (não é nosso caso), mas dá pra descentralizar muita coisa com este aplicativo.

Mas o melhor não é só isto: todo mundo gosta quando o resultado é positivo no bolso.

No caso das passagens aéreas, além da facilitação da busca, há economia com algumas tarifas mais baixas (que aparecem como exclusivas). Na simulação feita contra o principal concentrador de mercado, as passagens foram compradas gastando-se R$ 882,63 contra o melhor preço de R$ 1.460,00. Quase 40% abaixo da outra melhor oferta, que nem era no horário desejado.

Além disso mostrava, no momento da aprovação, que haviam tarifas mais baixas, mas que infelizmente não eram no horário que precisávamos.

No caso do Hotel saímos de R$ 834,00, na reserva direta com o estabelecimento, para R$ 751,00, no concentrador de mercado mais conhecido, e chegamos a R$ 667,80 usando a Open Travel. Economia de quase 20%.

Já tinha conversado com os executivos da Open Travel, que enxergam um mercado enorme nas viagens corporativas, pelo fato de dar a liberdade que as pessoas precisam para fazer as escolhas, a garantia do melhor preço, e a liberdade de ter todo um fluxo de aprovação no software.

E também há muita transparência, pois os valores podem ser checados na hora pela Internet, e o pagamento é feito diretamente para a companhia aérea ou hotel. A empresa recebe uma taxa por passagem emitida ou reserva no hotel confirmada, de forma clara para os usuários, sem taxa de serviço posterior ou percentual das passagens, como é comum nas agências de viagem. E qualquer desconto obtido é repassado para o usuário final integralmente.

Confesso que não imaginava nem esta diferença toda, falando em valores, nem a simplicidade de operação da plataforma. E nas dúvidas que surgiram usamos o chat de suporte, que opera muito rapidamente, e nos guiou pelas mãos na primeira experiência.

Este mercado de viagens já foi muito dependente das agências de viagem. Recentemente uma das maiores agências de viagem do mundo, a britânica Tomas Cook, fechou suas portas do dia para a noite, prejudicando mais de 500 mil pessoas que estavam em viagem. Aqui o Brasil a Nascimento Turismo, uma grande agência de viagem nacional, também fechou as portas recentemente.

Com as compras diretas com a Companhia Aérea ou Hotel, além de outros serviços que estão prometidos para serem incorporados à plataforma, e o usuário não corre o risco de ter seu valor vinculado à agência de turismo e nem de sofrer em casos como os citados acima. E a eliminação de um intermediário neste caso parece fazer todo o sentido.

Achei o aplicativo muito promissor, e acho que empresas, inclusive de maior porte ou que usem mais frequentemente as viagens do que a Signa, vão se beneficiar bastante com isto. E economizar também, o que é sempre bom.

Se não faz nenhum sentido você usar hoje um guia de ruas, também não vejo sentido na figura do agente de viagens nas empresas.

 

Henri Coelho

Sou fundador da Signa, casado e pai de um casal de filhos que saíram melhor que a encomenda. Já nasci corinthiano, gosto muito de futebol, vôlei e xadrez, e também de matemática. Podem torcer o nariz.

 

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