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A falta de motoristas de caminhão é um problema cíclico no setor de transporte rodoviário de cargas. Sempre que há aquecimento repentino de demanda, as empresas transportadoras logo começam a sentir falta dessa mão de obra para suas operações.
Os países europeus já têm enfrentado uma grande falta de motoristas profissionais há anos, mas o problema vem se tornando cada vez mais grave. Dados disponibilizados pela Organização Internacional do Transporte (IRU), mostram que a falta de motoristas na Europa aumentou de 23% para 36% em apenas um ano.
Isso se deve ao aumento acelerado da falta de motoristas em países como Polônia e Romênia, que passaram a ser fornecedores de mão de obra para outros países europeus nos últimos anos. Além disso, a idade média do caminhoneiro europeu está em 45 anos, com cada vez mais motoristas se aposentando.
Outro dado preocupante é que apenas 7% dos motoristas que atuam no transporte de cargas pela Europa tem menos de 25 anos. Isso quer dizer que os jovens têm cada vez menos interesse na profissão.
O Brasil vem seguindo os passos de outros países do mundo. De acordo com dados do SETCESP, o número de vagas em aberto já começa a superar o número de candidatos. Isso tem obrigado as empresas a investirem em treinamento e capacitação de novos motoristas, que, apesar de serem habilitados nas categorias profissionais, não tem experiência com caminhões.
O problema não se limita à ausência de mão de obra em quantidade, estão faltando motoristas capacitados a operar caminhões e sistemas mais modernos, o que exige maior intimidade com a cultura digital. Por causa disso as transportadoras estão tendo que oferecer algumas capacitações por conta própria, para não ficarem sem profissionais.
Para conhecer outras informações importantes sobre o tema de hoje, não deixe de assistir o vídeo a seguir.
Marcos Tomaz
Analista de Sucesso do Cliente, pai do Vicente, fã do futebol bem jogado e que aproveita o simples, porque o complicado a gente resolve.
Foto: Freepik
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