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Vivemos num terrível período de transição entre o mundo industrial das máquinas para o universo da tecnologia de informação com seus computadores e softwares.
A informação no período industrial tinha o peso e a perenidade de uma máquina pesada. As definições eram cristalinas. Os pedidos se repetiam, burocraticamente, no mesmo formulário. O pagamento, descontado o fato de termos experimentado uma terrível inflação, seguiam rotinas cartoriais.
Hoje, vivemos no turbilhão de informações que se combinam a todo momento para simular a realidade em que vivemos. Realidade que constantemente nos escapa pelos teclados e telas de nossos computadores.
Apesar da realidade ser outra, ainda encontramos gerentes com a cabeça industrial. Continuam confiantes na certeza das informações geradas e com tremendas dificuldades em coordenar os fluxos que nos são impostos pelas novas tecnologias.
Como Heráclito, o filósofo grego, que nos alertou para a impossibilidade de se pisar no mesmo rio duas vezes, hoje não lidamos com um mesmo cenário duas vezes num mesmo dia.
O que deveria levar os gestores a se especializarem na análise de tendências e na abstração do que significam os dados que se apresentam nas telas de seus computadores.
Em vez disso, ainda encontramos os gerentes industriais em muitas empresas de alta tecnologia desesperados em separar, quantificar e prender em relatórios as informações que lhes passam pelas mesas. Uma briga que é perdida todos os dias. Gerando tensões, ineficiência operacional e enfartes.
Nossa sugestão é que os gerentes subordinem os cérebros eletrônicos às suas inteligências. Inteligência consolidada e referendada pela experiência à frente de seus negócios. Que exijam e aprendam a se relacionar com softwares que consolidem informações e cenários, que aprendam a nadar no fluxo das simulações e consigam atingir o outro lado do rio da lucratividade.
Que saltem dos cargos de gerentes-sargento para os de generais estratégicos, com um exército de computadores e softwares de apoio, que os ajudarão, na seqüência, a aproveitar todo o potencial dos cérebros de seus colaboradores e conviver com naturalidade com o fluxo de informações.
Levando suas empresas a mergulhar todos os dias em sempre renovadas perspectivas de lucro.
Nuno Figueiredo
Diretor Comercial
Signa Consultoria e Sistemas
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