O Dia do Chefe

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Nuno Figueiredo

06 de mar de 2009

· 4 min de leitura

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mulheres
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Sempre que alguém me pergunta, eu confirmo: quem manda lá em casa é a minha esposa.

Desde que eu me conheço por gente, a minha mãe trabalha e participa ativamente das obrigações financeiras. Minha esposa também. Este é o cenário mais comum dos tempos atuais.

As mulheres mudaram em relação ao tempo da minha avó. Antes, elas tinham somente um trabalho, que era o de cuidar do lar. Hoje, elas têm uma dupla jornada. Profissionalmente e em casa.

Não é rara a situação neste país onde a mulher é mãe e sustenta sozinha a sua casa. O governo reconhece isto, e em programas habitacionais registra a casa própria em nome delas.

Acho que ainda são necessários alguns avanços, mas de uma forma geral, acredito que existe muito a ser comemorado no próximo Dia Internacional da Mulher. Certamente existem problemas, preconceitos e adversidades a serem superadas neste tema, mas eu optei por ficar com o lado bom da coisa.

Eu acredito que os homens evoluíram e não atendem mais ao estereótipo de quem chega a casa e espera a patroa trazer os chinelos, enquanto ele se acomoda no sofá, esperando o jantar ficar pronto.

Mas eu me declarei incompetente para prestar uma homenagem digna a todas as mulheres, em comemoração ao dia delas e selecionei um texto muito interessante, que retrata do ponto de vista de uma mulher, o dever que nos cabe em fazer algo indelegável, que é a busca pela felicidade.

Como tantos artigos que vêm pela rede, eu desconheço quem é o autor, logo, os créditos vão para um autor desconhecido, que eu espero que seja do sexo feminino.

Boa leitura.

 

Você faz o (a) seu(sua) parceiro(a) feliz?

Durante um seminário para casais, perguntaram a uma das esposas:
- Seu marido lhe faz feliz? Ele lhe faz feliz de verdade?
Neste momento, o marido levantou seu pescoço, demonstrando total segurança. Ele sabia que a sua esposa diria que sim, pois ela jamais havia reclamado de algo durante o casamento.
Todavia, sua esposa respondeu a pergunta com um sonoro NÃO, daqueles bem redondos!
- Não, o meu marido não me faz feliz! (Neste momento o marido já procurava a porta de saída mais próxima).
- Meu marido nunca me fez feliz e não me faz feliz! Eu sou feliz.

E continuou:
O fato de eu ser feliz ou não, não depende dele; e sim de mim. Eu sou a única pessoa da qual depende a minha felicidade. Eu determino ser feliz em cada situação e em cada momento da minha vida, pois se a minha felicidade dependesse de alguma pessoa, coisa ou circunstância sobre a face da Terra, eu estaria com sérios problemas.

Tudo o que existe nesta vida muda constantemente: o ser humano, as riquezas, o meu corpo, o clima, o meu chefe, os prazeres, os amigos, minha saúde física e mental. E assim eu poderia citar uma lista interminável.

Eu decido ser feliz! Se tenho hoje minha casa vazia ou cheia: sou feliz! Se vou sair acompanhada ou sozinha: sou feliz! Se meu emprego é bem remunerado ou não: eu sou feliz! Sou casada, mas era feliz quando estava solteira.

Eu sou feliz por mim mesma. As demais coisas, pessoas, momentos ou situações eu chamo de experiências que podem ou não me proporcionar momentos de alegria e tristeza. Quando alguém que eu amo morre eu sou uma pessoa feliz num momento inevitável de tristeza.

Aprendo com as experiências passageiras e vivo as que são eternas como amar, perdoar, ajudar, compreender, aceitar, consolar. Há pessoas que dizem: hoje não posso ser feliz porque estou doente, porque não tenho dinheiro, porque faz muito calor, porque alguém me insultou, porque alguém deixou de me amar, porque eu não soube me dar valor, porque meu marido não é como eu esperava, porque meus filhos não me fazem felizes, porque meus amigos não me fazem felizes, porque meu emprego é medíocre e por aí vai.

Eu amo meu marido e me sinto amada por ele desde o namoro e ainda mais depois que nos casamos. Amo a vida que tenho, mas não porque minha vida é mais fácil do que a dos outros. É porque eu decidi ser feliz como indivíduo e me responsabilizo por minha felicidade.

Quando eu tiro essa obrigação do meu marido e de qualquer outra pessoa, deixo-os livres do peso de me carregar nos ombros. A vida de todos fica muito mais leve. E é dessa forma que consegui um casamento bem sucedido ao longo de tantos anos. Nunca deixe nas mãos de ninguém uma responsabilidade tão grande quanto à de assumir e promover sua felicidade.

SEJA FELIZ, mesmo que faça calor, mesmo que esteja doente, mesmo que não tenha dinheiro, mesmo que alguém tenha lhe machucado, mesmo que alguém não lhe ame ou não lhe dê o devido valor.

 

Nuno Figueiredo

Diretor Comercial
Signa Consultoria e Sistemas

Foto: Brooke Lark

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